sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Monofonia...

As harmonias vêm e vão da minha mente, uma hora elas sempre voltam (como as lembranças de um amor) que vez por outra, param meus atos e silenciam meu pensar.
Perco-me entre elas. Às vezes, provo de quanto é bom estar junto delas, e elas por sua vez, me trazem recados, lembretes na verdade, de sua irmã mais velha, a minha amada. Elas falam que apesar da minha distância, ela ainda continua soando, afinal de contas é através do ecoar dela que encontrarei o caminho de volta pra casa. Mas não posso negar que sinto saudades, saudades de me perder em seus abraços, me afundar em seus amassos, até mesmo resolucionar seus acidentes que inevitavelmente, transformavam as peças da minha vida monofônica, numa bela peça romântica.
Sinto-me na verdade exilado, mas nunca separado, ela me deixou uma marca profunda, o ritmo, meu coração ainda bate o “tá tá tá” descompassado distante dela (mas ainda bate); enquanto houver a doce melodia dela soando pelo ar, sinto que ainda há esperança. Meu coração, como bússola procura encontrar a voz dela que ecoa pelo ar, quanto mais próximo dela, mais dentro do compasso, da batida, meu coração estará.
Por enquanto sigo trilhando meu caminho, um andarilho, sobrevivendo nesse vale onde o silêncio me acompanha, e pareço andar em círculos, mas caminho seguindo para o Norte, para a Terra dos Sonhos Possíveis, dizem que lá existe a Anacruse, onde posso encontrar a mim mesmo, e assim reaver o tempo perdido, voltando assim para casa que fica a Oeste, da Terra dos Sonhos, porque voltar para os braços de minha amada e para casa é sem duvida o meu grande sonho.

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Nada de palavrão aqui não é casa de mãee joana !!!
abç a todos