As ideias vagas passeiam silenciosamente sobre os meus dedos, gerando
rabiscos num velho papel. Lá fora chove num linda manhã de quarta, o frio a um certo
tempo já me visitou, as lembranças percorrem por meus lábios e suspiros.
Ponho-me a escrever, descrever, entrever, atrever, as linhas do meu soneto, são suaves, que
facilmente tragam meu olhar em súbito
golpe, torno-me seu. Meu soneto tem linhas tão lindas que eu nem me atrevo e
modifica-las, e afinal porque eu faria tal ação? Se até suas arestas são especialmente lindas.
Meu soneto tem olhos de mel, pele de fada e com toda certeza não passaria
despercebida pelas ninfas. Meu soneto tem um sorriso lindo, mãos doces e amáveis,
doques desejáveis a qualquer poeta, eu, entretanto, conquistei este soneto com
doçura e sutileza, arrematando sua alma e coração, assim como ela soneto fez
comigo. Eu aqui do lado analiso cada métrica, cada verso seu. Meu soneto tem a
face serena quando dorme, sobre seus cabelos nem pensa no amanha, apenas é e
estar.
Meu soneto tem rimas doces, que não me enjoam, versos inteligentes que
não me confundem. Meu soneto é mulher, e menina quando quer, meu soneto é
mulher e eu seu aspirante a poeta...
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Nada de palavrão aqui não é casa de mãee joana !!!
abç a todos