sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Ao passo...

Ao passo que passo, passo. Por mim por ela, por nós.
Peço que o passo, que eu passo, não me passe, que o tempo não venha a me tragar, que ele não venha a me apagar
Me apagar de suas memórias, dos nossos momentos, da nossa história.
Que o momento terno e eterno, não seja apagado, esquecido, jogado.
Ao passo que passo. Não me passe. Fique e tome um chá ou café, qualquer desculpa para lhe deter mais tempo em meus olhos, teu perfume em minhas narinas, o teu toque sobre minha pele.
Que o tempo não destrua os caminhos traçados, os sonhos suspirados e os amores jurados. As lembranças, os momentos. Nós.
Preciso deixar você ir, a bifurcação dos nossos caminhos tende a nos separar, a nos afastar, mas não deixe o tempo me matar, me apagar dos seus sonhos, das suas risadas, afinal agora você tem uma parte de mim.
Ao passo que passo, passo pela nossa casa velha, vejo o velho gramado, a velha cerca agora sem cor. A velha xícara ainda está na mesa, consigo ver a cozinha através da janela empoeirada, incrível como tudo me dói. O vento mistura-se às minhas lágrimas, o ar secou-me a garganta, polui meus pulmões e ali sinto falta do seu perfume. Abro então os olhos, lembro-me que preciso continuar caminhando, a dor não vai parar nem tão cedo, eu sei disso. Meu ritmo agora mudou. O fato de não conseguir respirar direito, livremente, me impede de gerar passos mais firmes e conscientes, para longe de você. O horizonte agora é a minha meta, minha casa. Sinto assim uma forte falta de uma parte de mim, mas agora é tarde para olhar pratrás, você já desapareceu em novo caminho...



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Monofonia...

As harmonias vêm e vão da minha mente, uma hora elas sempre voltam (como as lembranças de um amor) que vez por outra, param meus atos e silenciam meu pensar.
Perco-me entre elas. Às vezes, provo de quanto é bom estar junto delas, e elas por sua vez, me trazem recados, lembretes na verdade, de sua irmã mais velha, a minha amada. Elas falam que apesar da minha distância, ela ainda continua soando, afinal de contas é através do ecoar dela que encontrarei o caminho de volta pra casa. Mas não posso negar que sinto saudades, saudades de me perder em seus abraços, me afundar em seus amassos, até mesmo resolucionar seus acidentes que inevitavelmente, transformavam as peças da minha vida monofônica, numa bela peça romântica.
Sinto-me na verdade exilado, mas nunca separado, ela me deixou uma marca profunda, o ritmo, meu coração ainda bate o “tá tá tá” descompassado distante dela (mas ainda bate); enquanto houver a doce melodia dela soando pelo ar, sinto que ainda há esperança. Meu coração, como bússola procura encontrar a voz dela que ecoa pelo ar, quanto mais próximo dela, mais dentro do compasso, da batida, meu coração estará.
Por enquanto sigo trilhando meu caminho, um andarilho, sobrevivendo nesse vale onde o silêncio me acompanha, e pareço andar em círculos, mas caminho seguindo para o Norte, para a Terra dos Sonhos Possíveis, dizem que lá existe a Anacruse, onde posso encontrar a mim mesmo, e assim reaver o tempo perdido, voltando assim para casa que fica a Oeste, da Terra dos Sonhos, porque voltar para os braços de minha amada e para casa é sem duvida o meu grande sonho.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fora de casa


Quantos compassos me separam de sonhar?Qual a distância da mais tensa dissonância da mais bela resolução?Quantos acidentes eu posso evitar e naturalmente conhecer a melodia, sem bequadros?
O fato é que o meio me desloca, o ar me sufoca, e nesse meio de muitas vozes eu simplesmente me calo. O medo, a hesitação, a dúvida, a não compreensão do “porque estar aqui”, faz com que eu queria sempre correr, (fugir) pra dizer a verdade.
A minha voz tímida, calada, sufocada pelas outras, meu olhar perdido tentando encontrar a anacrúse, para assim poder me achar, sonhando, quem sabe, ouvir, ver e sentir essa cadencia ser revolucionada.
O “engraçado” é que no meio de tantas mentes, eu me sinto incompleto e perdido, mas me recuso a me envolver, não com elas, mas com o que chamo de “a Amante”. É como se um parte de mim, ou meu “eu” todo, estivesse numa luta contra si mesmo, esmurrando o próprio corpo, sufocando a própria voz, não a da fala, mas a da alma.
Eu realmente não sei quanto tempo eu vou ficar fora de “casa”. Tenho minhas esperanças de voltar aos braços de minha Amada, e assim reaver o tempo perdido, e junto dela ecoar pelo tempo e espaço, afinal de contas, com ela me sinto seguro, completo e inteiramente feliz.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Acreditar...


Perdido no meio de perguntas, muitas delas sem respostas, vejo-me enfurnado entre meus devaneios viscerais.
Penso sobre no que acreditar, sobre metas, sonhos e desejos. Esses desejos compõem meu corpo? O que é um corpo?  Isso me faz ser humano? O que é “SER” humano? O que é uma sociedade?
Gosto de pensar na sociedade como um corpo, e vice-versa, cada parte um com sua função, com seu “por que” específico de está ali, uma razão exata. Muitas vezes acabamos sofrendo uma fratura ou ferimento. Quando criança, eu lembro que escondia os machucados, para não ter o mertiolate ardendo em meus joelhos magros e tortos, sem saber que esses ferimentos precisavam ser tratados. E ao recordar isso aprendo algo: muitas vezes o corpo da sociedade tenta ignorar os ferimentos que existem por seu corpo, tentando mascarar uma utopia de vidinha perfeita, quando o que existe na verdade é um pedaço de pano que cobre as feridas, tais como mendigos, traficantes, prostitutas, escondendo assim um problema muito maior, um problema que não começou nas ruas, mas sim nas salas de aula, ou melhor, na evasão delas.
  Certa vez me perguntaram se eu desejaria servir ao meu país, no exército. (risos). “Francamente senhor”, respondi e continuei. O senhor quer que eu sirva meu país, quando ele não serve no básico ao seu povo? Que tipo de patriotismo é esse? Um patriotismo ufanista e utópico que beira a estupidez? É isso que o senhor quer me propor?Eu até poderia servir as forças armadas, se o senhor pudesse mudar a realidade de pelo menos 10 crianças de rua, ou dar um trabalho digno a um pai, que não tem como se sustentar, nem como sustentar sua família, mas como eu sei que o senhor não irá fazer isso, prefiro não me envolver com seu trabalho. Quero fazer o meu para cumprir a minha parte. E se lhe resta alguma dúvida da minha opinião quanto a sua pergunta, minha resposta é NÃO. Confesso que desde então não sou bem vindo por lá, (como se isso me importasse), enfim.
 Não quero aqui expor um discurso utópico sobre mudança e dignidade social e blá blá blá, mas quero  trazer, “retrazer” e talvez refazer, um conceito que na verdade todos temos, que é : o destino de uma sociedade, o destino de um corpo, só pode ser construído sobre os pilares da educação, DE QUALIDADE; assim se constrói o ser. Dar a ele um meio de ter sua dignidade é dar a ele o poder de escolher aquilo que ele crê ser melhor pra si, dando esperança de dias melhores. 
Um corpo é composto, assim acredito, da parte biológica, e por sua mente e dentro dela o seu desejo de viver, um sonho, uma motivação verdadeira que o motive a ir pra frente, as vezes isso pode ser algo ou alguém, e o fato de lutar por algo, e pensar nisso me faz um humano, não por querer algo. Mas por pensar. “Cogito ergo Sun”, afinal de contas o pensamento é uma porta que abre muitas possibilidades, possibilidades estas que surgem nas nossas mentes, esperando ganhar forma no real, deixando assim de ser simples desejos, para se tornarem fatos concretos.
 Engraçado que essa porta (o pensamento) tem uma chave, que é a educação. O fato é que precisamos, (como diria Teatro Mágico): “não acomodar com o que incomoda”.

domingo, 17 de julho de 2011

Confiar plenamente...

No meio de um frio descomunal, me indago sobre as futilidades efêmeras da minha vida...
Minhas metas, nossas metas ,minhas ideais e propósitos, e a vontade de Deus. Qual o interesse do Ser supremo do universo em não me dar tudo aquilo quanto desejo?
Muitos planos fez, faz e fará o homem, mas bem sabemos que quem dá o veredicto final é sim o Senhor, mesmo nós crendo que nossas idéias e metas são as melhores . Daí sugue a velha e ridícula pergunta que sempre fazemos a Ele: “por quê?”. “Mas porque não? mas será que se..., talvez...” você com toda certeza lembrou-se de algum momento que sua mente viajou numa “briga com Deus”, como filhos rebeldes e remelentos indagamos e indagamos ao Pai das luzes, sobre Suas mudanças de rota, que ao nosso pequeno olhar terrestre, não parecem fazer o menor sentido !
Mas Ele, como Pai supremo de tudo quanto acontece no universo, nos garante que aquilo que Ele tem pra nós é melhor, mesmo que não queiramos entender isso. O sentido de tudo que envolve as nossas vontades e os desejos de Deus é justamente: confiar. Confiar mesmo na noite fria, sem farol, porque mesmo estando escuro, Ele faz o vento soprar, e mesmo não fazendo a menor idéia de onde Ele está me levando, saberei que Ele estará me levando para um lugar seguro, longe das tempestades que se aproximam do frágil barco que é a minha vida. Então encorajo você a conhecer mais Aquele que nós precisamos confiar plenamente.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O que é o amor ???


"Amor é quando você fala para um garoto “que linda camisa ele está vestindo” e aí ele a veste todo dia."
-Noelle, 7 anos.
"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela".
-Chrissy, 6 anos.
"Amor é quando alguém te magoa, e você mesmo muito magoado não grita porque sabe que isso fere seus sentimentos".
-Samantha, 6 anos.
"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro".
-Mary Ann, 4 anos.
"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes para ter certeza que está do gosto dele".
-Danny, 6 anos.
"Amor foi quando minha avó pegou artrite, e ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô desde então, pinta as unhas para ela".
-Rebecca, 8 anos.
"O amor não é quando o seu amor corre de você no pega-pega, e sim quando ele te da a mão e chama para correr com ele".
-Mary, 6 anos.

Vendo essas crianças, e olhando como as relações entre homens e mulheres estam se deturpando, vejo que deveríamos amar com a simplicidade das crianças...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Arte de ouvir música

Vi esse texto e gostei, creio que seria interessante vocês conhecessem.


Quando foi a ultima vez que você pegou seu CD preferido, ajeitou um sofá, ligou o som ou pegou o fone de ouvido, sentou e ouviu sua música predileta? Possivelmente você vai me dizer que não há mais tempo na vida moderna pra essas coisas. Que agora ouvir música só se for no carro, no celular, enquanto toma banho com o som ligado lá na sala, ou enquanto faz comida ou lava o carro. Pois é, nem é preciso ser especialista pra saber que o momento da humanidade é bem esse. Mas aí surge outra pergunta: faz alguma diferença?


Posso te garantir que faz toda diferença. Quando alguém ouve uma música, seja de que modo for, muitas vezes não se dá conta que ali estão envolvidos os trabalhos de muitas pessoas. Normalmente o ouvinte se atem as melodias das canções e suas letras. Ficam cantando junto enquanto dirigem, lavam roupa, coziam ou lavam o carro. Isso talvez possa parecer que o ouvinte esteja “curtindo” a música. Mas será?

Será que é possível mesmo, dirigir, lavar roupa, cozinhar, fazer ginástica e ainda apreciar uma canção em sua plenitude? Minha esposa diz que sim, eu discordo (rsrs). Este texto surgiu por um convite do Maurício Soares pra que eu falasse sobre a importância dos arranjos de cordas numa produção musical. Apenas uma sugestão de tema. Mas ai fiquei pensando e pensando e surgiu mais uma pergunta : as pessoas sabem o que é um arranjo de cordas? Você deve achar que tenho mais questões do que respostas, provavelmente. Mas o fato é que, quando falo a respeito do que faço, da minha profissão, muitas pessoas não associam, ou entendem outra coisa : “Ah…arranjador, sei… que faz arranjos de flores?”. Aí eu preciso explicar : “Sabe aquele som de violino que aparece na introdução da música tal?” Ou “Lembra que naquela música tem uns metais que aparecem no momento tal?”. Pois é, não raras as vezes as pessoas fazem cara de que sabem, mas infelizmente não sabem (rsrs).

Quando isso acontece eu logo penso que está totalmente relacionado a forma com que as pessoas ouvem música. Eu nasci num ambiente de muitos discos, e na minha infância era muito natural parar pra ouvir música. Me lembro do meu pai e meus tios colocando o disco de vinil na vitrola, e sentados em frente aos auto-falantes, “mergulhavam” nas canções que ouviam. Cresci imerso nesse costume. Lembro que ouvia muitas e muitas vezes, sentado no chão, o disco “Cem Ovelhas” do cantor Oséias de Paula. Ou o disco “Orando Quero estar” de Luiz de Carvalho, entre outros. Esse momento de audição que pra mim era tão natural que sem muito esforço eu percebia os oboés que tocavam no disco do Oséias, os pianos do disco do Luiz de Carvalho e as cordas do disco do Voz da Verdade. Ouvia e apreciava. Não sabia exatamente o que era aquilo, mas gostava daquela combinação e conseguia sem conhecimento algum distinguir os elementos que apareciam no decorrer da música. Mesmo sem saber o nome exato dos instrumentos. Mas notava que alem do cantor outras “coisas” preenchiam a música.

E assim também foi minha adolescência, mas nessa etapa da vida já ficava ligado nas rádios esperando as músicas favoritas. Porem, de igual modo, ouvindo atentamente, as vezes até cantando, mas prioritariamente “degustando” a música, era um momento muito agradável. Me lembro quando tive vontade de aprender música. Foi assistindo um programa do Raul Gil, onde vi Guilherme Arantes tocando ao piano “Um Dia,Um Adeus”. Lembro que fiquei maravilhado, porque durante uns poucos minutos estava ali, apenas olhando. Esse pequeno instante de observação mudou o rumo da minha vida, e aqui estou aos 35 anos de idade trabalhando com música e não por acaso, escrevendo arranjos de cordas e metais em inúmeros CD’s. Não quero dizer com isso que todo o bom ouvinte de música se tornará músico, mas que todo amante de música deveria ser um bom ouvinte, nem que fosse uma vez ao ano.

Ano passado fui convidado para dar uma palestra numa igreja da Ass. de Deus, para a orquestra da igreja. E como faço sempre nestas palestras, levo alguns CD’s e peço para que as pessoas fechem os olhos, se concentrem e ouçam as músicas atentamente. É sempre interessante como as pessoas reagem nesse momento. Muitas se emocionam. Na maioria das músicas que levo são instrumentais justamente pra exercitar a capacidade de atenção e interpretação dos ouvintes. E não é incomum que muitos dos participantes da palestra confessem nunca terem feito isso em casa. Parar pra ouvir música.

A essa altura do texto você inevitavelmente se perguntará : Mas precisa disso? Precisa parar tudo e ouvir música? Olha. eu diria que não só precisa como é indispensável. Nos dias atuais parar, relaxar, é uma necessidade. Na correria do dia-a-dia nosso tempo de qualidade, desaparece. Sem dizer que um CD é feito e elaborado com tanto esmero e dedicação que seria minimamente atencioso por parte de quem o compra, parar pra absorver tudo o que nele foi gravado para deleite do próprio ouvinte. Desde a escolha da canção, do produtor que será o responsável, do arranjador escolhido pelo produtor pra escrever os arranjos de cordas, de metais, de backing vocal. Dos instrumentistas que passam algumas horas nos estúdio lapidando seu talento em prol da canção. Tudo isso e mais um pouco está resgistrado numa singela canção, esperando pra ser apreciado.

Busque em sua memória as vezes em que você foi ao cinema e saiu de lá impressionado com um filme. Garanto que se você não ficou de “tititi” com quem lhe acompanhava e “caiu de cabeça” no filme, você certamente levará contigo as sensações que lhe foram proporcionadas naquele momento em que você parou, e assistiu. Isso é tão certo que pouco antes de começar escrever esse singelo texto, vi uma reportagem sobre um show 3D lançado pela banda irlandesa U2. (Que por sinal me deixou super curioso pra assistir). Em depoimentos dos fãs da banda que viram o show no cinema, todos foram unanimes em dizer que as sensações foram exponencialmente elevadas em relação aos shows comuns, onde se aprecia tudo na platéia, no meio da “muvuca”. O show ao vivo é um momento que tem mais haver com catarse do que com audição propriamente. Aliás, pra você ir a um show do seu artista preferido e curtir aquele instante, se você conhecer cada trechinho da música, isso otimizará suas sensações. A cada segundo será uma satisfação. A introdução vai acelerar seu coração, quando o cantor interpretar a primeira estrofe, automaticamente você vai cantar junto, e quando chegar no solo do meio da música você estará com um enorme sorriso de orelha a orelha. E posso te garantir que isso não tem nada haver com idolatria ao artista, é uma simples manifestação de alegria por apreciar um trabalho artístico. O mesmo tipo de satisfação que se tem ao ver uma bela pintura. Já que a música também é uma arte! Nós cristãos temos dificuldades em admitir que admiramos as coisas. Lembrando que admiração não é adoração. Tanto que muitos admiram Jesus Cristo, mas nem todos são seus adoradores!

Mas enfim, voltando a questão do texto, assim como nós precisamos parar pra ouvir o que Deus tem a nos dizer quando abrimos a bíblia, e naquele momento de meditação Deus fala aos nossos corações. Um trabalho que é feito e dedicado a Deus com todo carinho e sensibilidade, precisa desse tempo de contemplação. Garanto que se você fizer isso com aquele CD que mais gosta, você ouvirá Deus falando contigo não só na letra , mas a partir da introdução, dos primeiros acordes e arranjos que tão graciosamente te apresentam a canção. É essa a função da introdução. Te preparar pra o que vem a seguir. Embora em nossas igrejas é o momento em que os cantores aproveitam pra das saudações, recomendações e passar o número do celular. Uma canção de verdade feita com qualidade e dedicação merece o mínimo de atenção, ao menos em nossas casas.

Para terminar recomendo que se possível, assim que terminar esse texto, faça o que vou lhe pedir. Ouça o seu CD preferido num ambiente tranquilo de olhos fechados e depois me conte sua experiência. Abraços!

Ronaldo de Oliveira é cristão, músico, arranjador, ouvinte atencioso de boa musica e tuiteiro incansável!

http://www.observatoriocristao.com/observatorio/?p=1017

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Puramente Simples...

Se um dia eu te encontrar no meio de um acorde, não me acorde, sabia que você estará nos meus sonhos, entre minhas melodias e respirações.
Se eu te encontrar no meio de uma tecla, de uma nota, note que eu sempre noto você
Na música, na melodia dessa minha vida, creio que existe alguns compassos em branco, reservados pra você. Meu solo, que era até então tão solitário, dá lugar agora a um dueto minuciosamente escrito por um Ser maior. Podemos viver em intervalos de quintas, ou terças, ou até mesmo segundas, contanto que façamos parte da mesma música, aquela que louva e engrandece o nome Dele...
Entre fermatas, e pausas nos veremos e ouviremos ecoando pelo tempo, afinal a música só existe em conjunto, parceria, em união...
Eu realmente não sei onde O Grande Regente do universo pretende nos levar, mas sei que Ele tem o melhor para nós, o melhor para solucionar as dissonâncias que porventura possam aparecer, afinal de contas Ele tudo controla e tudo conhece...
No meio dessa realidade, dessa história podemos nos deparar com sustenidos, ou até mesmo bemóis, mas que os bequadros venham tornar tudo natural, tudo belamente natural e puramente simples.
Se você me encontrar no meio de um corredor...

domingo, 17 de abril de 2011

Simplicidade de Cristo...

Muito tempo já se passou desde a morte e ressurreição de Cristo, muita coisa mudou desde aquele tempo, muitos já se foram, uns erros ainda continuam ocorrendo, coisas que afastam o ser humano de Deus, enfim. Mas não quero me deter aqui nos erros que os humanos insistem em praticar década após década...
Mas venho me deter aqui sobre algo que tenho visto em igrejas, naquilo que hoje chamam de “cristianismo”.
A pergunta que ecoa em minha mente, sempre que vejo uns animadores (invés de pastores) é: onde está a simplicidade de Cristo? Onde está o amor verdadeiro da igreja primitiva? Onde estão os verdadeiros pregadores da palavra? Onde estão os verdadeiros cristãos?
Interessante que o próprio Cristo já alertava sobre o perigo de não se conhecer as Escrituras Sagradas, Ele mesmo fala “o meu povo peca por não conhecer minha palavra”, desde aquele tempo as pessoas se deixavam levar por ideologias humanas, trocando a Santa Palavra de Deus, por pensamentos miseráveis de seres humanos.
Deus tenha misericórdia! Dessa galera que brinca com o nome Dele, e faz de Sua noiva um palco de apresentações, e o povo (burro) vai atrás... (achando, jurando, que aquilo é de Deus ¬¬). Não estou aqui pra defender nome de “A” ou “B”, apenas aqui para defender a simplicidade do Evangelho, defender um retorno genuíno às Escrituras Sagradas, sem máculas, sem enfeites, voltar a ela bela e pura como deveria ser, (como deve ser), voltar a simplicidade de Cristo, que sendo o mais simples dos homens dividiu a historia, e hoje vive e reina. Para todo o sempre amém...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu vejo Deus em mim quando peco...

Nos nossos melhores momentos das nossas vidas é muito fácil louvarmos e agradecermos a Deus por tudo o que estamos passando, é muito fácil vermos Deus presente nos mostrando carinho e aconchego!
Porém…
Ultimamente eu venho notando a presença de Deus em outros momentos da minha vida! Momentos esses não tão glamourosos, momentos que não gostaríamos que fizesse parte de algum capítulo da nossa biografia!
Eu vejo Deus em mim quando eu peco! É isso mesmo! Eu sinto o Espírito Santo quando eu peco! Eu vejo que eu sou de Deus quando eu peco! Perai meu! Como assim? Isaías 59 diz que os nossos pecados fazem divisão entre Deus e nós! João chega a dizer que quem peca é do Diabo, e agora?
Entenda…
Eu não disse que: “Eu preciso pecar para ver Deus em mim”, “Eu só sou de Deus quando eu peco”, etc… Não, isso seria heresia! Mas eu disse que eu vejo que eu sou de Deus quando eu peco!
Sim, pois eu vejo que o pecado não me completa, ele não me traz paz, eu vejo também que eu tenho uma nova natureza! Natureza essa que só se satisfaz em Cristo! Que o pecado é apenas um acidente na caminhada da santificação que Deus preparou para mim! Vejo Deus? Sim! Vejo Ele me incomodando com a sua santidade amável e constrangedora!
A nova natureza é uma loucura! Pois Deus não retirou a natureza humana, e sim colocou a sua natureza junto com a nossa! Ai acontece uma batalha! Já dizia um certo índio para um pregador que o havia ganhado para Cristo, que ele, o índio, estava incomodado, pois, agora sentia uma batalha, como se dois tigres brigassem dentro de dele! O pregador disse: “Aquele que você alimentar mais vai ganhar essa batalha!”
Como saber se eu tenho uma nova natureza? Teste a sí mesmo diz a escritura! Se Deus chegasse agora mesmo a um salvo e lhe dissesse: “Peque a vontade, deleite-se no pecado, gaste a sua vida na bebida, nos bordéis, na mentira, no engano, pois assim mesmo eu irei lhe salvar, e você irá para o céu!” A alma remída responderia: “Não consigo! Pois tem uma natureza em mim que foi plantada pelo Senhor que não me dá pleno prazer nessas coisas!”
É claro que isto nunca iria acontecer, mas serve para ilustrar o que é a nova natureza!
“A evidência de que Deus me justificou é que Ele continua a me santificar.” (Paul Washer)
O crente em Jesus deleita-se na santidade! Fica completo quando ora, quando serve, quando medita na palavra, quando está a sós com Deus, trocando segredos em cumplicidade amiga e simplicidade vital.
Quem peca é do Diabo? Sim! Mas para isto se manifestou o Filho de Deus, para desfazer as obras do Diabo!
Deleite-se em Cristo, na sua segurança, na sua mão que não é humana e nem frágil! Ele disse: “Aquele que vier a mim de maneira nenhuma o lançarei fora!” Que verdade bendita! Bom é ser “incomodado” pelo Senhor!
E você, vê Deus quando você peca?
Em Cristo,
Jackson Jacques
pelafe.org

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Mangueira presa...

Felipe Massa, do Brasil, deveria ter vencido o Grande Prêmio de Fórmula 1 em Singapura, em setembro de 2008. Mas ao retornar de uma parada para reabastecimento enquanto ainda estava na liderança, a mangueira de combustível ainda estava presa ao veículo. Quando sua equipe finalmente removeu a mangueira, o piloto já havia perdido tanto tempo que terminou em décimo terceiro lugar.


O apóstolo Paulo avisou Timóteo sobre outro tipo de obstáculo que poderia derrotá-lo — “os negócios desta vida” (2 Timóteo 2:4). Ele recomendou ao jovem que não permitisse qualquer distração da causa de seu Senhor e Mestre.


Existem muitos atrativos em nosso mundo com os quais é fácil nos envolvermos — passatempos, esportes, televisão, jogos de computador. No início, podemos até considerá-los como atividades de reabastecimento, mas em seguida estes podem envolver nosso tempo e pensamento a ponto de interferir no propósito para o qual Deus nos criou: compartilhar as boas-novas de Cristo; servi-lo com nossos dons e trazer-lhe glória.


Paulo disse a Timóteo o porquê ele não deveria envolver-se em negócios desta vida: para que pudesse “satisfazer àquele que o arregimentou” (v.4). Se o seu desejo é agradar ao Senhor Jesus, você desejará desvencilhar-se do mundo. Como João nos lembra: “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1 João 2:17).
http://ministeriosrbc.org/ (acessado em 4 de abril)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um grande Deus nas coisas pequenas...

Muitas pessoas esperam que aconteçam coisas grandiosas em suas vidas, algo que modifique (de verdade), sua história, seus rumos e por fim, suas vidas.
Mas (muitas das vezes) não paramos para enxergar a grandiosidade das mínimas coisas de nosso dia-a-dia, sempre esperamos algo sobrenatural, algo soberanamente complexo para dizer: “poxa Deus existe mesmo”, quando Ele se revela nas mínimas coisas do nosso cotidiano, você quer exemplos? Tudo bem então, vamos lá.
Você já reparou na complexidade que existe dentro de uma gravidez? No que é duas células microscópicas que se unem para gerar uma vida? Um ser vivente e inteligente! Como são coisas tão complexas, que por mais que o homem tente brincar de ser Deus, não consegue e nunca vai conseguir. Só Deus domina o dom da vida, só Ele consegue se mostrar tão grande nas menores coisas de nossas vidas, um Deus que tanto toma conta da borboleta que paira pelo ar, como também cuida de mim e de você, sem errar ou até mesmo esquecer nossos nomes, (este um grande defeito meu, esqueço muito os nomes das pessoas) rsrsr (trágico).
Mas o que aqui venho ressaltar é: a presença de um grande Deus nas coisas pequenas de nossas vidas, aquilo que achamos que não tem relevância, aquilo que acreditamos ser total perca de tempo, Deus se preocupa sim! Ele é o maior interessado na nossa felicidade, Ele quer de fato nos ver feliz, afinal de contas qual pai não se sente bem vendo seu filho feliz? Não estou dizendo aqui que na vida não existem momentos difíceis, o próprio Jesus nos alertou quanto a isso, quando Ele fala: “no mundo tereis aflições, MAS tende bom animo! (...)”. Até Jesus nos avisou de tempos difíceis, e quando as coisas ficarem difíceis, não vá cantar Sabor de mel (risos), mas se preocupe em glorificar a Deus, tanto na dificuldade quanto nos tempos bons. Afinal de contas temos um grande Deus sempre presente. (até nas menores coisas, encontre-o!).

terça-feira, 22 de março de 2011

Música e sociedade... manipulaçãoo pura !!!

Muito se discute sobre o que é música boa, o que realmente deve ser tratada com seriedade no que diz respeito ao meio musical. Mas surge a pergunta : o que é então música boa ?
Bem, eu posso começar dizendo o que NÃO é música: música não é aquilo que se vende por ai depravando as mentes dos jovens, denegrindo a imagem da mulher, deturpando-a tanto moralmente como socialmente, lavando a mente da sociedade com ritmos imbecis e melodias pobres e fajutas, isso com toda certeza não é música.
Música é o agrupamento harmônico, melódico e rítmico de notas, podendo ter( ou não )letra, algo que surge do mais fundo, do âmago dos nosso corações, das nossas almas.
Musica boa, envolve, ensina, instrui, acalma, etc... Muito tem saido por ai coisas e mais coisas, que essa mídia sensacionalista, insiste em chamar de música...
O grande fato é que só pode se controlar gente burra, e a mídia usa a televisão, música e tantas outros métodos e formas para controlar a sociedade, sociedade esta que mais burra ainda, se deixa controlar por meio de maneiras pífias, medíocres.
Então meu caro não seja mais um, nessa realidade que nos rodeia, começe aescutar coisa boa !!!!

domingo, 13 de março de 2011

Nova manha...

Acordei esta semana com a noticia de um grande terremoto que tinha abalado o Japão, provocando uma tsunami sem precedentes, matando milhares e ferindo outros milhares...
o sentimento do mundo é de tristeza, pelas vidas que foram ceifadas sem mais nem menos. Mas como culpar a terra? como culpar o mar ?
Deus está presente, nesse momento, Ele tudo vê e tudo conhece, e nada foge do seu Santo controle.
agora é orar para que Ele mesmo console os corações dessas pessoas...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Balanços...

Sob o sol da manha, voltando pra Campina, realizava meus balanços de viajem. A estrada me mostrava novos horizontes, novos céus e realidades, e eu pensava como foi bom estar com pessoas que estavam realmente dispostas a mudar, pensava como estas pessoas puderam ser modificadas, a ponto de transformar a realidade delas mesmas e da cidade onde moram.
Depois de uma semana na cidade de Sossego (PB), pude voltar pra casa com o sentimento de uma missão cumprida, mesmo que seja só uma parte de algo bem maior, mesmo que seja apenas o começo do que espero ser uma experiência marcante na vida dos moradores daquela cidade, bem como os jovens que se comprometeram na tarefa de se encontrar na arte, bem como descobrir sua forte ação sobre a vida do ser humano, encontrando a arte que habita em cada um de nós, parte do Altíssimo.
Realmente foram momentos muito felizes, onde aprendemos, choramos e rimos, num total “turbilhão” de novas experiências, regadas por alguns novos sonhos que agora permeiam nossos corações, sonhos estes que espero (de todo coração) que se tornem realidade, e venham a ser palpáveis, e sejam tão lindos na realidade, como são lindos nas nossas mentes e corações.
A todos eles o meu sincero agradecimento por tudo quanto me proporcionaram, me ensinaram e mostraram, e pela forma como me fizeram ver como a arte pode nos transformar em seres humanos melhores.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Descobri ?!?!?!

A chuva caia no lado de fora, o som ecoava e envolve meus ouvidos e sentimentos, lavando cuidadosamente meu espírito, e você não saía da minha mente.
Os dias passaram e aquilo que acreditava ser algo de minha mente, começava ganhar forma em você, aos poucos ia me tomando por completo -algo que não acreditava ser possível- mas não me dominava de modo grosseiro ou estúpido, mas era algo docemente sutil. Observar você agora era como contemplar um poema em movimento, uma perfeição digna dos sonetos, nada de versos bárbaros, sem rimas e formas, mas com a beleza de métricas bem definidas, semelhantes aos seus cabelos que cuidadosamente caem sobre seus ombros.
Então me perguntava: “é isso o amor? Essa sensação estranha que me consome e que tira meu sono e fome? Isso era o amor?” Então depois de muito pensar, a conclusão que cheguei foi nula, descobri que esse tal amor tinha algo parecido com você, minhas palavras vãs não conseguem defini-los mas, me parece que essa é justamente a beleza de tudo isso, você e esse tal “amor” serem simplesmente complexos.
Mas enquanto não encontro explicações que definam tudo aquilo que estou sentido por você, (algo que não vai acontecer nem tão cedo) me contento em apenas olhar, momento este que não tinha nenhuma pressa de passar...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Novos tempos...

Engraçado como a igreja atualmente se perde dentro do seu papel como transformadora de realidades, nós falamos de amor, mas somos preconceituosos, cheios de “achismos”, ideologias humanas e a pior parte, cheios de muros, quando Cristo no tempo em que veio à terra, não ficou entre muros, mas construiu pontes que transformaram vidas, mudaram destinos e reescreveram histórias.
Eu realmente não entendo como uma comunidade que prega a Cristo, o amor e a salvação, tem essa dificuldade de viver um evangelho de modo integral, não estou falando que isso é fácil, ou até mesmo prático, pois está escrito: “no mundo tireis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo” e isso deveria ser o bastante para vivermos em comunhão com ele, mas o que me assusta é justamente o descaso, a despreocupação por parte de nós “crentes” a situação da sociedade que nos rodeia.
Entretanto, o que vemos a cada dia, em número crescente, são ideologias que se distanciam dos verdadeiros propósitos de Deus, daquilo que Ele verdadeiramente quer para cada um de nós, como povo Dele aqui na terra, e o mais complicado que ações deste tipo distanciam não só a Igreja como um todo, mas também o coração do povo de Deus, no que diz respeito a uma visão mais abrangente do reino, sobre a importância de alcançar vidas.
A verdade é que estamos vivendo um evangelho pequeno, cheio de nós mesmos, onde Deus muitas vezes é um coadjuvante em nossas escolhas, precisamos rever nossos conceitos sobre quem Ele é verdadeiramente em nossas vidas, e buscar um avivamento genuíno, que se dá através do abandono do pecado e retorno genuíno às Escrituras Sagradas, só assim novos tempos virão...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pontos e Vírgulas...

Todos os dias nós traçamos metas e sonhos, todos parte de uma história de vida, parte dos propósitos de nossos corações, afinal escrevemos a nossa vida dia após dia. Mas como toda história, a nossa também está repleta de vírgulas, exclamações, interrogações, reticências e os tão sofridos pontos finais, usados geralmente quando conseguimos algo ou não, que é o mais comum.
Se pensarmos e considerarmos que o Maior Escritor que existe, não colocou um ponto final na história da humanidade, pois seu filho ainda virá, para findar a obra de Seu pai, começada desde a eternidade.
Então não vá colocando pontos finais na sua vida, se Ele já tem tudo escrito sobre você, escritos estes que só poderemos conhecer se tivermos coragem de virarmos a página dia após dia, conhecendo mais Dele ao decorrer de nossas vidas.
Precisamos deixar de ser tão auto-suficientes, e deixar que o roteiro Dele seja o único de nossas míseras vidas, assim os cortes serão mínimos neste “filme” onde não se podemos errar, afinal como diz Meireles: ”viver é desenhar sem borracha”...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Planos pela metade...

Todos nós na virada do ano, ou pelo menos muito de nós, fazemos muitos planos, muitas promessas, que vamos emagraçer, deixar de beber, fumar ou até mesmo arrumar um emprego melhor, enfim muitos são os nossos votos e  metas,
Mas o que dizer das pessoas que tiveram seus planos interrompidos pelas demonstraçoes de furia da natureza? o que dizer às familias e amigos, como culpar os ceus ?...
Creio fielmente que este é um momento dificílimo para todos da sociedade brasileria, claro que mais dolorido pra as famlias dos envolvidos...
O que resta é agora, enchugar as lagrimas, mesmo elas insistindo em cair, e buscar um sentimento de recomeço, buscar a garra e força que o povo brasileiro tanto conheçe e assim ter a esperança de dias melhores para estas familias, afinal de contas muitos planos ficaram pela metade...

Viver assim...

Interessante pensar como tudo que nos rodeia  mostra um pouco da mente insuperável de Deus, de como ele é um ser extremamente minucioso, atento e eficaz,,,
Engraçado pensar que toda arte brota dEle, e acaba nEle, interessante que nos ultimos dias estive num projeto desenvolvido pela comunidade da qual participo, e pude observar como a arte impacta, prende e acima de tudo fala de modo direto, claro que a interpretção desta arte vai de acordo com o conheçimento de cada um, conhecimento de mundo, social e claro cultural tambem, mas não podemos negar que o próprio ser humano  carrega uma arte em si, uma arte que ele descobre logo cedo, seja com um pincel na mao ou um lapis, ele aprende que pode tornar seu mundo mais bonito, agradavel de se viver, mas com o passar dos anos ele esqueçe essa tamanha capacidade de transformar o social atraves da sua forma de se expressar.e vê seu cotidianoi matando sua criatividade, e vai se tornando mais um dos milhares e milhares de rôbos que estão espalhados por ai...
Imagine um mundo onde as pessoas seriam mais sensiveis, mas abertas ao diágolo e as questões de discordia seriam sanadas com paz e concordancia, sem maquinas humanas movidas ao dinheiro  dos  miseráveis, imagnine como seria acordar e ter prazer de viver, como se  aquele dia fosse o ultimo, um mundo que vivesse sua arete em plenitude, em sua totalidade...como seria melhor viver assim...